A Ciência das Frequências Sonoras: Como a Musicoterapia e os Hertz Certos Podem Acalmar Sua Mente

11 abril, 2025

 


Você já sentiu alívio ao ouvir uma música suave ou uma melodia específica que parece “acalmar o coração”? Isso não é coincidência — a ciência mostra que certas frequências sonoras têm, de fato, efeitos diretos sobre o nosso cérebro e nosso estado emocional.


O que é Musicoterapia?

Musicoterapia é uma abordagem terapêutica baseada no uso da música e seus elementos — como ritmo, melodia e harmonia — para promover saúde emocional, cognitiva e até física. Ela é aplicada por profissionais capacitados, mas seus princípios podem ser usados no dia a dia com base em estudos neurocientíficos.


A importância das frequências (Hz)

As frequências sonoras são medidas em hertz (Hz), e cada faixa de frequência pode gerar diferentes reações fisiológicas e emocionais. Aqui estão algumas das mais estudadas:


174 Hz: Relaxamento profundo e alívio da dor física.

285 Hz: Regeneração celular e equilíbrio energético.

396 Hz: Liberação de medos e culpas.

528 Hz: Associada ao reparo do DNA, regeneração e ativação da criatividade.

639 Hz: Melhora da comunicação e conexões interpessoais.

741 Hz: Estímulo à intuição e à consciência.

852 Hz: Retorno ao equilíbrio espiritual e mental.


Essas são conhecidas como frequências solfeggio, utilizadas em diversas tradições antigas e agora revalidadas por estudos modernos sobre ressonância, neuroplasticidade e bem-estar.


Evidência científica

Pesquisas em neurociência indicam que o som pode modular a atividade das ondas cerebrais, como as ondas alfa (relaxamento), teta (meditação profunda) e delta (sono profundo). Um estudo publicado no Journal of Evidence-Based Integrative Medicine mostrou que a exposição regular a determinadas frequências musicais pode reduzir marcadores de estresse, como o cortisol, e melhorar o humor geral.


Como aplicar no dia a dia?

Você pode incluir sessões curtas de escuta consciente com fones de ouvido, preferencialmente em momentos de autocuidado, como antes de dormir ou durante a meditação. O segredo está na intencionalidade: pare, respire, e permita que o som faça o trabalho silencioso de reorganizar o seu mundo interno.


Uma recomendação prática:

Crie uma playlist com faixas que utilizam frequências específicas — como 528 Hz ou 396 Hz — e experimente ouvir durante 10 minutos por dia. Pode parecer simples, mas os efeitos acumulativos no humor, sono e foco são notáveis com o tempo.

 

O que eu observo em uma consulta psiquiátrica e como eu posso te ajudar?

6 abril, 2025

  • Muita gente ainda chega ao consultório com receio de uma consulta psiquiátrica. Não sabe o que esperar, teme ser rotulado ou apenas medicado. Mas a verdade é que uma boa escuta psiquiátrica vai muito além de um diagnóstico ou uma prescrição — ela é o início de uma jornada de resgate.

    Quando um paciente chega até mim, meu objetivo não é apenas compreender o que está acontecendo com ele no momento presente. Quero entender como ele chegou até aqui. O que o esgotou, o que o silenciou, o que ele aprendeu a esconder e o que ele gostaria de recuperar.

    Em uma única consulta, mergulho com cuidado em aspectos como:

    • O impacto emocional e funcional que os sintomas têm causado na sua vida — no trabalho, nas relações, nos hábitos.

    • O contexto em que esses sintomas surgiram: o que estava acontecendo emocionalmente, fisicamente, no ambiente?

    • Como estão sua rotina, seu sono, seu corpo? Há hábitos que o estão sustentando — ou adoecendo?

    • Como essa pessoa lida com o prazer, com a exaustão, com a própria história e com seus relacionamentos?

    • E sobretudo: o que seria, para ela, uma vida emocional restaurada?

    Mais do que nomear um transtorno, minha missão é compreender o funcionamento daquela mente e traçar o caminho mais curto e eficaz para aliviar a dor, restabelecer o equilíbrio e permitir que ela volte a viver com dignidade e potência.

    Por isso, minhas consultas têm um estilo próprio: são estruturadas, profundas, mas também práticas. Uso ferramentas clínicas, olhar técnico e escuta refinada — sempre com foco em resultados reais e respeitando o tempo emocional de cada um.

    A consulta psiquiátrica não é um fim. Ela é um recomeço.
    E se for feita com alma, ciência e estratégia, pode transformar mais do que um momento — pode transformar uma vida.